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Como contratar desenvolvedores mesmo sem ser técnico: guia completo e prático


Introdução

Contratar um desenvolvedor parece simples… até você realmente precisar de um.

É nessa hora que aparecem dúvidas como:

Se você já se fez qualquer uma dessas perguntas, este guia é para você.

Neste material, reuni tudo que aprendi como desenvolvedor — agora olhando também pelo lado de quem contrata.
A ideia não é transformar você em um especialista técnico, mas sim te dar clareza, segurança e controle sobre um dos pontos mais críticos de qualquer projeto digital: a contratação.

Aqui, você vai aprender a:

✅ Definir o perfil técnico ideal para o seu projeto
✅ Criar um briefing funcional, mesmo sem saber programar
✅ Estimar custos realistas e escolher o modelo certo de contratação
✅ Avaliar candidatos com base em critérios objetivos
✅ Montar escopo, contratos e entregas que evitam retrabalho
✅ E até gerenciar um time técnico remoto com mais confiança

Tudo isso, em linguagem simples, sem enrolação.

Se você é founder, gestor, dono de e-commerce, empreendedor ou alguém com uma boa ideia e pouca estrutura técnica — você vai sair deste eBook preparado para contratar melhor.

Vamos começar pelo começo: quem faz o quê no time de tecnologia?


Sumário


Capítulo 1: Tipos de profissionais de TI – Quem faz o quê (e como não errar na escolha)

Ao contratar para um projeto de tecnologia, o erro mais comum é buscar “um dev” — sem saber exatamente o que ele deve fazer.
Mas a verdade é: existem diferentes perfis técnicos, e cada um tem responsabilidades muito específicas.

Se você não entende essas diferenças, pode acabar contratando a pessoa errada, gastando mais tempo, dinheiro e comprometendo todo o seu projeto.

Abaixo, você confere os principais papéis no desenvolvimento de soluções digitais — com explicações simples e objetivas:


1. Desenvolvedor Frontend

É o profissional responsável por tudo o que o usuário vê e interage na tela.

Exemplos de tarefas:

Quando você precisa dele:


2. Desenvolvedor Backend

Cuida da parte que roda nos bastidores: banco de dados, lógica de negócio e servidores.

Exemplos de tarefas:

Quando você precisa dele:


3. Desenvolvedor Fullstack

É o profissional que trabalha tanto no frontend quanto no backend.
Não necessariamente é um “especialista” nas duas áreas, mas sabe montar uma aplicação completa sozinho.

Ideal para:

Importante saber:
Não confunda com “faz tudo”. Fullstack não é milagreiro — ele pode entregar uma solução funcional, mas para projetos mais robustos, é melhor dividir as especializações.


4. Designer UX/UI

Esse profissional não programa. Ele é responsável por planejar como o usuário vai interagir com seu produto e garantir que isso seja intuitivo e agradável.

UX (User Experience):

UI (User Interface):

Quando contratar:


5. QA (Quality Assurance)

Esse é o profissional que testa tudo antes do usuário final usar.

Responsabilidades:

Quando é essencial:


6. Tech Lead ou Arquiteto de Software

Não são obrigatórios em todos os projetos, mas fazem muita diferença em soluções mais complexas.

Funções:

Quando faz sentido contratar:


Resumo visual: Quem você deve contratar?

Objetivo principalPerfil ideal
Construir interface visualFrontend ou Designer UI
Lógica, regras e dadosBackend
Apliação funcional completaFullstack
Melhorar usabilidade e conversãoUX/UI Designer
Garantir que tudo funcionaQA
Tomada de decisões técnicasTech Lead / Arquiteto

Esse capítulo ajuda a primeira grande decisão:
“Quem eu realmente preciso contratar?”

No próximo capítulo, vamos para outro ponto crítico:

Como criar um briefing técnico (mesmo sem saber programar), para evitar retrabalho, atrasos e orçamentos estourados.


Capítulo 2: Como criar um briefing técnico mesmo sem saber programar

Um dos maiores erros ao contratar desenvolvedores é entregar um pedido vago como:

“Preciso de um site estilo Uber, simples, só com login e pagamentos.”

Ou então:

“Quero um aplicativo igual o iFood, mas pra veterinários.”

Esse tipo de briefing parece objetivo, mas é perigosamente genérico. E o resultado quase sempre é o mesmo: projetos mal dimensionados, prazos irreais, orçamento que estoura e muita frustração de ambos os lados.

A boa notícia? Você não precisa saber programar para criar um briefing técnico eficiente.
Só precisa saber o que comunicar, como organizar e quais pontos não podem faltar.


O que é um briefing técnico (de verdade)?

É um documento ou mensagem clara que explica o que você quer construir, para quem, por que, e como espera que funcione.

Ele não precisa ter termos técnicos complexos — mas precisa ser específico, completo e objetivo.


Os 7 elementos obrigatórios de um briefing técnico eficiente

1. Objetivo do projeto

O que você está tentando resolver com esse produto?

Exemplo:
“Quero criar um sistema que automatiza o agendamento de consultas veterinárias para clínicas pequenas, com interface amigável para donos de pets.”

2. Público-alvo

Para quem você está criando isso?

Exemplo:
“Veterinários autônomos e clínicas de até 5 funcionários, com pouco conhecimento técnico.”

3. Funcionalidades desejadas (mínimo viável)

O que realmente precisa funcionar na primeira versão?

Use listas como:

Se puder, priorize por importância, com etiquetas como “essencial”, “importante” e “opcional”.

4. Layouts de referência ou wireframes

Como você quer que pareça?

💡 Dica: não precisa contratar um designer para isso. Esboços simples já ajudam muito.

5. Tecnologias preferidas (se houver)

Se você tiver alguma exigência técnica (por exemplo: usar WordPress, integrar com Google Calendar, usar Firebase), diga aqui.

Se não souber, diga que está aberto a sugestões.

6. Orçamento disponível (mesmo que estimado)

Seja honesto com o valor que pode investir. Isso evita propostas fora da realidade e ajuda os profissionais a pensarem soluções compatíveis com seu budget.

“Tenho até R$7.000 para a primeira fase.”
“Posso pagar até R$2.000/mês em um modelo contínuo.”

7. Prazo ou cronograma desejado

Inclua datas reais, não genéricas.

“Gostaria de validar com usuários até julho.”
“A primeira versão precisa estar no ar em 8 semanas.”


Modelo prático de briefing para copiar e usar

Nome do projeto: App de Agendamento para Clínicas Veterinárias

Objetivo: Criar uma plataforma onde donos de pets possam agendar horários diretamente com clínicas locais, facilitando o controle de agenda para veterinários autônomos.

Público: Clínicas pequenas (até 5 pessoas), geralmente com baixo conhecimento técnico. Clientes são donos de pets com smartphone.

Funcionalidades essenciais:
- Cadastro de clínicas
- Cadastro de clientes
- Painel de horários (clínica e cliente)
- Agendamento com confirmação
- Notificações por e-mail

Funcionalidades desejadas (futuro):
- Pagamento online
- Avaliação da consulta
- Histórico de agendamentos

Design: Quero algo moderno, simples. Referência visual: ZenPet.com

Orçamento: R$4.500 para a primeira versão. Posso investir até R$1.000/mês em melhorias contínuas.

Prazo: Primeira versão até o final de junho.

Dica de ouro: comece pequeno, mas com clareza

Você não precisa prever tudo, mas precisa saber onde está pisando.

Um bom briefing:


No próximo capítulo, vamos responder uma dúvida que todo mundo tem (mas poucos admitem):

“Afinal, quanto custa um bom desenvolvedor?”
Entenda as faixas de preço por tipo de profissional, modalidade de trabalho e localização.


Capítulo 3: Quanto custa um bom desenvolvedor? Entenda as faixas reais de mercado

Se você já pediu orçamentos para um projeto digital, deve ter se deparado com algo assim:

E aí surge a dúvida:

“Qual é o preço certo para contratar um desenvolvedor?”

A resposta curta é: depende.
Mas a resposta estratégica é: depende do tipo de profissional, da forma de contratação, da complexidade do projeto e da sua expectativa de entrega.

Neste capítulo, vamos te mostrar:


1. Faixas de valor por tipo de profissional (freelancer ou contrato sob demanda)

ProfissionalNível JúniorNível PlenoNível Sênior
Frontend DevR$ 1.500–3.500/mêsR$ 3.500–6.000/mêsR$ 6.000–10.000/mês
Backend DevR$ 2.000–4.500/mêsR$ 4.500–7.000/mêsR$ 7.000–12.000/mês
Fullstack DevR$ 2.500–5.000/mêsR$ 5.000–8.000/mêsR$ 8.000–13.000/mês
Designer UX/UIR$ 1.800–4.000/mêsR$ 4.000–6.000/mêsR$ 6.000–10.000/mês
QA (Manual)R$ 1.500–3.000/mêsR$ 3.000–5.000/mêsR$ 5.000–8.000/mês
QA (Automatizado)R$ 2.500–4.500/mêsR$ 4.500–7.000/mêsR$ 7.000–11.000/mês

🔎 Esses valores são estimativas para freelancers ou contratos sob demanda com dedicação parcial (2h–6h/dia).
Para full-time, considere valores entre 20% e 50% maiores.


2. O que influencia no valor cobrado?

🧠 Experiência e senioridade

Carga horária e dedicação

🔧 Tipo de projeto

🌍 Localização


3. Modalidades de contratação e como isso muda o jogo

Freelancers por projeto

Time fixo CLT ou PJ

Plataformas sob demanda (ex: Stokei)


4. Não olhe só para o valor — olhe para o custo total de projeto

Muita gente escolhe o profissional “mais barato” e depois paga:

⚠️ O mais barato pode sair 3x mais caro.

Sempre analise:


Conclusão: Você não precisa contratar o mais caro — só precisa contratar certo

Agora que você sabe quanto custa cada tipo de profissional, você pode:

No próximo capítulo, vamos te mostrar onde encontrar os melhores profissionais — e onde você deve evitar procurar para não cair em armadilhas.


Capítulo 4: Onde encontrar bons desenvolvedores (e o que evitar ao buscar profissionais de TI)

Agora que você já sabe quem precisa contratar e quanto custa, vem a próxima grande dúvida:

“Onde eu encontro desenvolvedores confiáveis para meu projeto?”

Spoiler: o problema não é falta de profissionais. É excesso de profissionais mal avaliados, canais genéricos e decisões feitas no escuro.

Neste capítulo, você vai entender:


1. Plataformas de freelancers — acessíveis, mas arriscadas

Sites como 99Freelas, Workana, Fiverr, Freelancer.com são conhecidos e fáceis de usar. Você cria um projeto, recebe propostas e escolhe quem parece melhor.

Vantagens:

Desvantagens:

🛑 Quando usar com cuidado:


2. Plataformas com curadoria (modelos sob demanda por assinatura)

Ex: Stokei, Revelo, Toptal (internacional), Gupy Freelancers

Essas plataformas fazem a ponte entre você e profissionais validados, com curadoria e gestão.

Vantagens:

Desvantagens:

Quando vale ouro:


3. Recrutamento tradicional (CLT ou PJ direto)

Você pode também contratar por conta própria, via:

Vantagens:

Desvantagens:

👔 Quando faz sentido:


4. Agências de desenvolvimento (ou squads prontos)

Aqui, você contrata uma empresa que já tem o time e entrega o projeto com tudo incluso.

Vantagens:

Desvantagens:

⚙️ Use com cautela:


Resumo prático: onde buscar, dependendo da sua necessidade

Precisa de...Melhor opção
Projeto simples e rápidoFreelancers (com briefing claro e acompanhamento de perto)
Time dedicado e sob demandaPlataformas com curadoria (ex: Stokei)
Contratação interna para o longo prazoRecrutamento direto via LinkedIn, portais, redes
Produto fechado com escopo claroAgências de software ou squads prontos

Erro comum: tentar economizar na escolha do canal e gastar com retrabalho

Muitos negócios escolhem o canal errado por tentar economizar — e depois gastam o dobro em correções, atrasos e recomeços.

Exemplo realista:


No próximo capítulo, vamos aprofundar como avaliar um profissional mesmo sem saber programar — com dicas de testes, entrevistas e análise de portfólio.


Capítulo 5: Como avaliar um desenvolvedor mesmo sem saber programar

Você já definiu o que quer construir, quanto pode investir e onde vai buscar profissionais.

Agora chega o momento mais delicado:

“Como eu sei se esse profissional é realmente bom?”

E aqui muita gente trava — especialmente quem não tem background técnico.
Mas a boa notícia é: você não precisa saber codar para avaliar bem.
Você só precisa saber o que observar, o que perguntar e o que testar.

Neste capítulo, você vai aprender:


1. O portfólio é seu melhor amigo — se você souber o que olhar

Pedir portfólio é comum. Mas pouca gente sabe analisar com critério.
Aqui está o que você deve buscar (mesmo sem entender código):

Variedade de projetos
Se o dev só tem 1 projeto no portfólio, ou sempre faz o mesmo tipo de sistema, talvez não tenha versatilidade.

Clareza na explicação
Bons profissionais sabem descrever o que fizeram: “Fui responsável pelo frontend usando React + Tailwind, integrando com uma API REST.”
Evite devs que dizem apenas: “fiz um sistema aí.”

Participação real no projeto
Pergunte: “Você fez o quê exatamente nesse sistema?”
Se ele só montou a landing e outra pessoa fez o backend, isso muda o jogo.

Links ao vivo ou vídeos
Peça para ver o projeto funcionando. Ver em ação vale mais que prints.

Feedbacks ou cases curtos
Se ele puder mostrar comentários de clientes, avaliações ou contar como resolveu um desafio técnico, melhor ainda.


2. A entrevista que funciona mesmo sem jargão técnico

Você pode fazer uma entrevista leve e objetiva, com perguntas como:

🧠 Você não precisa entender as respostas em profundidade — o que importa é a clareza, segurança e consistência com o portfólio.

🚩 Red flags na entrevista:


3. Como pedir um teste técnico justo (e o que analisar)

Você pode aplicar um pequeno desafio, mesmo que não saiba avaliar o código.

Dicas para um bom teste:

O que você pode analisar (sem saber programar):

Você também pode usar plataformas que ajudam nisso, como:


4. Avaliação comportamental: tão importante quanto técnica

Contratar alguém tecnicamente bom, mas difícil de lidar, é receita para frustração.

Aqui estão pontos importantes de avaliar no contato inicial:

ComportamentoO que observar
ComunicaçãoResponde de forma clara e educada? Explica bem o que faz?
PontualidadeChega nos horários combinados? Cumpre os prazos de envio?
ComprometimentoDemonstra interesse real ou parece só “cumprir tabela”?
OrganizaçãoTem um portfólio bem apresentado? Faz perguntas inteligentes?
TransparênciaAssume o que sabe e o que não sabe? Ou tenta enrolar?

5. Confiança vem do processo, não do feeling

Você não precisa “sentir no coração” que o dev é bom.
Você precisa construir um processo que te ajude a:


No próximo capítulo, vamos falar de algo essencial para garantir entregas reais:

Como montar escopo, contratos e alinhar entregáveis — mesmo sem uma equipe jurídica.


Capítulo 6: Escopo, contrato e entregáveis — como evitar surpresas e atrasos

Se você já passou por algum projeto onde “não era isso que eu pedi” virou um problema, você sabe:

Um escopo mal definido é a porta de entrada para atrasos, retrabalho, discussões e prejuízo.

Neste capítulo, você vai aprender:


1. O que é escopo? E por que ele é mais importante que o preço

O escopo define exatamente:

Sem escopo, você não tem como cobrar qualidade, prazo ou custo.
Com escopo, você tem como medir e avaliar tudo o que foi prometido.

📌 Dica: um bom escopo protege você e o profissional. Ele cria clareza e alinha expectativas.


2. Elementos essenciais de um escopo simples e poderoso

✅ Lista de funcionalidades

Liste tudo o que o sistema precisa ter, dividido por prioridade:

Funcionalidades Essenciais:
- Tela de login e cadastro
- Agendamento de horários
- Painel do usuário (listar, editar, excluir horários)

Funcionalidades Desejáveis:
- Notificação por e-mail
- Painel administrativo com filtros

Funcionalidades Futuras:
- Integração com WhatsApp
- Sistema de pagamento online

✅ Definição de tecnologia (se necessário)

Se houver exigência específica, registre:

“O sistema deve rodar em WordPress + WooCommerce.”
“Aplicativo nativo em React Native.”
“Backend em Node.js com banco MongoDB.”

✅ Layouts ou wireframes (mesmo rascunhados)

Pode ser feito em:

Ajuda o dev a entender o que você visualiza, evitando reinterpretações.

✅ Datas estimadas por entrega

Não adianta dizer “prazo: 30 dias”.
Divida por entregas parciais:

Semana 1: login, cadastro e estrutura inicial  
Semana 2: painel de agendamento funcional  
Semana 3: integrações e ajustes finais  
Semana 4: testes, QA e deploy

✅ Forma de comunicação

Alinhe onde e como será o contato: Slack? WhatsApp? Email? Trello?


3. O contrato — simples, direto e protetor

Você não precisa de um contrato de 10 páginas. Mas precisa registrar:

✅ Partes envolvidas

Nome, CPF/CNPJ e e-mail de ambas as partes.

✅ Escopo do projeto

Copie o escopo que você definiu. Isso dá base jurídica para cobrar ou encerrar.

✅ Forma de pagamento

✅ Prazo estimado

Inclua a data de início e término.

✅ Cláusula de encerramento

Algo como:

“Ambas as partes podem encerrar o contrato com aviso prévio de 7 dias, mediante pagamento proporcional ao que foi entregue.”

✅ Assinatura digital

Use plataformas como:


4. Entregáveis — como definir para não ter discussões

Evite termos vagos como:

“Site institucional moderno.”
“Sistema robusto.”
“Design profissional.”

Prefira:

“Landing page com 4 seções: herói, sobre, depoimentos, CTA. Responsivo para mobile.”
“Dashboard com filtros por cliente, status e data. Exportável em PDF.”

Quanto mais visual e específico, menor o risco de interpretações erradas.


5. Como garantir que o projeto anda e não fica parado

Implemente pontos de controle semanais:

Você não precisa ser técnico para cobrar evolução. Precisa ser claro com as entregas.


Resumo prático: estrutura de escopo e contrato

ElementoO que incluir
FuncionalidadesLista dividida por prioridade
TecnologiasO que for obrigatório ou sugerido
LayoutsEsboços, wireframes ou referências
PrazoCronograma realista por etapas
PagamentoValor e forma acordada
EntregáveisDescrições específicas por item
ComunicaçãoCanal e frequência definidos

No próximo capítulo, vamos comparar os principais modelos de contratação técnica (freelancer, fixo, squad, assinatura) e mostrar qual faz mais sentido para cada fase do seu negócio.

Capítulo 7: Freelancer, fixo, squad ou assinatura? Qual o melhor modelo de contratação para sua empresa

Você já entendeu como montar o briefing, avaliar profissionais e organizar entregas. Agora falta uma decisão crucial:

Como você vai contratar?

Não existe um modelo “perfeito”. Mas existe o modelo mais inteligente para o seu momento atual.

Neste capítulo, vamos comparar:

E mostrar qual deles é ideal dependendo do seu projeto, estrutura e orçamento.


1. Freelancer — agilidade e custo baixo, com riscos altos

Descrição:
Você contrata um profissional avulso, geralmente por projeto ou tarefa.

✅ Vantagens:

⚠️ Desvantagens:

Ideal para:


2. Contratação direta (CLT ou PJ) — controle total, custo alto

Descrição:
Você traz o profissional para dentro da empresa, com vínculo fixo ou terceirizado (PJ).

✅ Vantagens:

⚠️ Desvantagens:

Ideal para:


3. Squads ou agências de software — produto pronto, pouca flexibilidade

Descrição:
Você contrata um time completo (devs, designers, PMs) para desenvolver um produto fechado.

✅ Vantagens:

⚠️ Desvantagens:

Ideal para:


4. Modelo por assinatura com curadoria (Stokei) — flexibilidade + continuidade

Descrição:
Você contrata profissionais validados por meio de uma plataforma que faz curadoria, aloca, substitui e acompanha continuamente — com cobrança mensal previsível.

✅ Vantagens:

⚠️ Desvantagens:

Ideal para:


Comparativo rápido entre os modelos

CritérioFreelancerFixo (CLT/PJ)Squad/AgênciaAssinatura (Stokei)
Velocidade de início✅ Alta⚠️ Média⚠️ Média✅ Alta
Previsibilidade de custo❌ Baixa⚠️ Variável⚠️ Média✅ Alta
Risco de substituição❌ Alto⚠️ Médio✅ Baixo✅ Baixo
Curadoria técnica❌ Você faz⚠️ Você faz✅ Feita pela empresa✅ Feita pela plataforma
Flexibilidade de escala⚠️ Baixa❌ Engessado⚠️ Limitado✅ Alta
Ideal para projetos curtos⚠️
Ideal para longo prazo

Resumo estratégico: escolha o modelo que te leva mais longe, com menos risco

O melhor modelo não é o mais barato ou o mais completo — é o que equilibra controle, qualidade, agilidade e custo para o seu momento de negócio.

Se você:

👉 O modelo de assinatura com gestão integrada (como o da Stokei) é o melhor custo-benefício e o mais sustentável a médio prazo.


No próximo capítulo, vamos falar sobre como gerenciar um time de tecnologia remoto, mantendo entregas em dia e qualidade constante — mesmo sem ser técnico ou gestor experiente.


Capítulo 8: Como gerenciar times de tecnologia remotos — mesmo sem ser técnico

Você contratou o profissional certo, definiu escopo, alinhou entregas e prazos.

Agora começa uma nova etapa:

Como garantir que o projeto não desande — mesmo trabalhando à distância?

Se você não tem background técnico, pode achar que não consegue liderar um projeto de tecnologia. Mas a verdade é: com os processos certos, você pode (e deve) ter o controle.

Neste capítulo, vamos mostrar como:


1. Não tente ser técnico. Foque na clareza, organização e comunicação

Você não precisa revisar código ou entender banco de dados.
O seu papel é garantir que:

📌 E o segredo para isso está nos 3 pilares: objetivo claro, processos simples e boa comunicação.


2. Use uma ferramenta de tarefas (não gerencie por WhatsApp)

O WhatsApp é ótimo para avisos rápidos. Mas não deve ser o único canal de gestão.

Use uma ferramenta como:

O ideal é criar colunas como:

📋 A Fazer | 🔧 Em Andamento | ✅ Pronto para Revisar | 🟢 Concluído

E dentro de cada tarefa, inclua:


3. Faça reuniões rápidas de acompanhamento (só o essencial)

Não precisa de reuniões longas.

Use um modelo leve, como daily/weekly de 15 a 30 minutos, com perguntas simples:

Se estiver sozinho gerenciando, isso pode ser feito por texto também. O importante é acompanhar a evolução com frequência.


4. Cobre entregas, não presença

Muitas empresas erram ao focar em “quantas horas o dev trabalhou”.

O foco deve ser:

Ao alinhar metas por entregas claras, você cria um ambiente mais produtivo e justo — tanto para você quanto para o profissional.


5. Use marcos de validação para evitar surpresas

Nada pior do que chegar ao final do prazo e perceber que o sistema não está nem perto do que foi pedido.

Evite isso validando marcos como:

📌 Sempre peça para ver funcionando, mesmo que esteja “incompleto”. O progresso deve ser visível.


6. Mantenha um repositório de decisões e arquivos

Use um Google Drive, Notion ou pasta compartilhada para armazenar:

Evite depender apenas do histórico do WhatsApp ou e-mail.


7. Tenha um plano B desde o início

Mesmo com tudo certo, pode acontecer:

Por isso, o ideal é contratar por plataformas que oferecem cobertura e substituição imediata, como a Stokei. Isso te dá segurança operacional para seguir sem travar o projeto.


Resumo: seu papel como gestor de um time técnico remoto

Você não precisa ser técnico. Mas precisa ser:

PapelComo exercer
Facilitador de contextoFornece visão clara e briefing bom
Gestor de progressoAcompanha tarefas e valida entregas
Comunicador ativoEstabelece canal, rotina e escopo
Protetor da produtividadeEvita reuniões inúteis, falta de foco
Tomador de decisãoAprova, direciona e prioriza

No próximo (e último) capítulo, vamos concluir com uma visão estratégica:

Por que contratar certo desde o início pode ser a maior vantagem competitiva da sua empresa digital — e como usar isso para crescer com segurança.


Capítulo 9: Contratar certo é mais que economia — é estratégia de crescimento

Você chegou até aqui porque entende que contratar um profissional de tecnologia não é só preencher uma vaga.
É sobre construir algo real, com eficiência, clareza e propósito.

E se tem uma verdade que todo negócio digital precisa entender é esta:

A forma como você contrata define o ritmo, a qualidade e a escalabilidade do seu produto.

Não importa se você está construindo um MVP, mantendo um e-commerce ou liderando uma startup:
Se o time técnico não funciona, o negócio trava.


Você agora tem clareza sobre o que antes parecia um labirinto

Ao longo desse guia, você aprendeu:

✅ Que tipo de profissional contratar — e por quê
✅ Como montar um briefing claro, mesmo sem saber programar
✅ Quanto investir e como evitar surpresas de orçamento
✅ Onde buscar talentos com segurança
✅ Como avaliar profissionais com critério (sem saber código)
✅ Como estruturar escopo, contrato e entregas de forma objetiva
✅ Qual modelo de contratação é mais estratégico para cada fase
✅ Como gerenciar times técnicos mesmo sem ser técnico

Essa é a base que separa quem executa com confiança de quem vive apagando incêndios.


Contratar certo não é só sobre hoje. É sobre o que vem depois.

Muitos projetos falham não porque a ideia era ruim, mas porque:

Você agora está preparado para não cometer esses erros.

E mais: está pronto para construir com controle, segurança e velocidade.


Quer seguir sozinho? Você tem o caminho.

Quer ajuda? A Stokei pode caminhar com você.**

Este conteúdo foi feito para te empoderar.
Mas se você quiser transformar esse conhecimento em ação com suporte completo, a Stokei está aqui para isso.

Nós oferecemos:

📌 A contratação por assinatura com curadoria e gestão ativa não é só o futuro — é a forma mais inteligente de contratar tecnologia agora.


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Fim do eBook (mas só o começo da sua execução inteligente)

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