Introdução
Contratar um desenvolvedor parece simples… até você realmente precisar de um.
É nessa hora que aparecem dúvidas como:
- Quem eu preciso: um desenvolvedor, um designer, um QA?
- Como explico meu projeto se não sei programar?
- Quanto devo pagar — e como evitar ser enganado?
- O que eu preciso pedir? O que é um escopo? Um briefing?
- Como saber se o profissional é bom, sem entender código?
- E se o projeto atrasar, der erro, ou ficar pela metade?
Se você já se fez qualquer uma dessas perguntas, este guia é para você.
Neste material, reuni tudo que aprendi como desenvolvedor — agora olhando também pelo lado de quem contrata.
A ideia não é transformar você em um especialista técnico, mas sim te dar clareza, segurança e controle sobre um dos pontos mais críticos de qualquer projeto digital: a contratação.
Aqui, você vai aprender a:
✅ Definir o perfil técnico ideal para o seu projeto
✅ Criar um briefing funcional, mesmo sem saber programar
✅ Estimar custos realistas e escolher o modelo certo de contratação
✅ Avaliar candidatos com base em critérios objetivos
✅ Montar escopo, contratos e entregas que evitam retrabalho
✅ E até gerenciar um time técnico remoto com mais confiança
Tudo isso, em linguagem simples, sem enrolação.
Se você é founder, gestor, dono de e-commerce, empreendedor ou alguém com uma boa ideia e pouca estrutura técnica — você vai sair deste eBook preparado para contratar melhor.
Vamos começar pelo começo: quem faz o quê no time de tecnologia?
Sumário
- Capítulo 1: Tipos de profissionais de TI – Quem faz o quê (e como não errar na escolha)
- Capítulo 2: Como criar um briefing técnico mesmo sem saber programar
- Capítulo 3: Quanto custa um bom desenvolvedor? Entenda as faixas reais de mercado
- Capítulo 4: Onde encontrar bons desenvolvedores (e o que evitar ao buscar profissionais de TI)
- Capítulo 5: Como avaliar um desenvolvedor mesmo sem saber programar
- Capítulo 6: Escopo, contrato e entregáveis — como evitar surpresas e atrasos
- Capítulo 7: Freelancer, fixo, squad ou assinatura? Qual o melhor modelo de contratação para sua empresa
- Capítulo 8: Como gerenciar times de tecnologia remotos — mesmo sem ser técnico
- Capítulo 9: Contratar certo é mais que economia — é estratégia de crescimento
Capítulo 1: Tipos de profissionais de TI – Quem faz o quê (e como não errar na escolha)
Ao contratar para um projeto de tecnologia, o erro mais comum é buscar “um dev” — sem saber exatamente o que ele deve fazer.
Mas a verdade é: existem diferentes perfis técnicos, e cada um tem responsabilidades muito específicas.
Se você não entende essas diferenças, pode acabar contratando a pessoa errada, gastando mais tempo, dinheiro e comprometendo todo o seu projeto.
Abaixo, você confere os principais papéis no desenvolvimento de soluções digitais — com explicações simples e objetivas:
1. Desenvolvedor Frontend
É o profissional responsável por tudo o que o usuário vê e interage na tela.
Exemplos de tarefas:
- Criar telas com HTML, CSS e JavaScript
- Deixar o site responsivo para mobile
- Integrar com APIs que fornecem dados
- Garantir uma boa experiência visual e de navegação
Quando você precisa dele:
- Vai construir um site, app ou sistema e quer a parte “visível” funcionando.
- Seu projeto já tem backend e falta “dar cara” pra aplicação.
2. Desenvolvedor Backend
Cuida da parte que roda nos bastidores: banco de dados, lógica de negócio e servidores.
Exemplos de tarefas:
- Criar a lógica de login, pagamentos, cadastros
- Salvar e recuperar dados do banco de dados
- Gerar relatórios, cálculos e regras de negócio
- Criar APIs que o frontend vai consumir
Quando você precisa dele:
- Seu projeto exige processamento de dados, segurança, autenticação etc.
- Já tem um design, mas precisa colocar tudo para funcionar por trás.
3. Desenvolvedor Fullstack
É o profissional que trabalha tanto no frontend quanto no backend.
Não necessariamente é um “especialista” nas duas áreas, mas sabe montar uma aplicação completa sozinho.
Ideal para:
- Projetos pequenos ou MVPs com orçamento limitado
- Times reduzidos que precisam de versatilidade
Importante saber:
Não confunda com “faz tudo”. Fullstack não é milagreiro — ele pode entregar uma solução funcional, mas para projetos mais robustos, é melhor dividir as especializações.
4. Designer UX/UI
Esse profissional não programa. Ele é responsável por planejar como o usuário vai interagir com seu produto e garantir que isso seja intuitivo e agradável.
UX (User Experience):
- Pesquisa de usuários
- Jornada do usuário
- Fluxos de navegação
UI (User Interface):
- Layouts
- Paleta de cores, tipografia
- Prototipação visual
Quando contratar:
- Antes de programar, para planejar um produto de verdade
- Quando quer melhorar a usabilidade de um sistema já existente
- Para aumentar a conversão de um site, app ou landing
5. QA (Quality Assurance)
Esse é o profissional que testa tudo antes do usuário final usar.
Responsabilidades:
- Criar planos de teste
- Garantir que funcionalidades estão corretas
- Achar bugs antes que o cliente veja
- Automatizar testes para garantir estabilidade contínua
Quando é essencial:
- Projetos com alto impacto ou número de usuários
- Quando você não pode se dar ao luxo de entregar com erro
- Fases finais de projeto ou ciclos contínuos de entrega
6. Tech Lead ou Arquiteto de Software
Não são obrigatórios em todos os projetos, mas fazem muita diferença em soluções mais complexas.
Funções:
- Tomar decisões de arquitetura (como o sistema será construído)
- Escolher tecnologias mais adequadas
- Garantir que o código seja escalável, seguro e manutenível
Quando faz sentido contratar:
- Projetos com múltiplos devs ou alta complexidade
- Startups que querem evitar reescrever tudo depois
- Quando há dúvidas técnicas que ninguém consegue responder
Resumo visual: Quem você deve contratar?
Objetivo principal | Perfil ideal |
---|---|
Construir interface visual | Frontend ou Designer UI |
Lógica, regras e dados | Backend |
Apliação funcional completa | Fullstack |
Melhorar usabilidade e conversão | UX/UI Designer |
Garantir que tudo funciona | QA |
Tomada de decisões técnicas | Tech Lead / Arquiteto |
Esse capítulo ajuda a primeira grande decisão:
“Quem eu realmente preciso contratar?”
No próximo capítulo, vamos para outro ponto crítico:
Como criar um briefing técnico (mesmo sem saber programar), para evitar retrabalho, atrasos e orçamentos estourados.
Capítulo 2: Como criar um briefing técnico mesmo sem saber programar
Um dos maiores erros ao contratar desenvolvedores é entregar um pedido vago como:
“Preciso de um site estilo Uber, simples, só com login e pagamentos.”
Ou então:
“Quero um aplicativo igual o iFood, mas pra veterinários.”
Esse tipo de briefing parece objetivo, mas é perigosamente genérico. E o resultado quase sempre é o mesmo: projetos mal dimensionados, prazos irreais, orçamento que estoura e muita frustração de ambos os lados.
A boa notícia? Você não precisa saber programar para criar um briefing técnico eficiente.
Só precisa saber o que comunicar, como organizar e quais pontos não podem faltar.
O que é um briefing técnico (de verdade)?
É um documento ou mensagem clara que explica o que você quer construir, para quem, por que, e como espera que funcione.
Ele não precisa ter termos técnicos complexos — mas precisa ser específico, completo e objetivo.
Os 7 elementos obrigatórios de um briefing técnico eficiente
1. Objetivo do projeto
O que você está tentando resolver com esse produto?
Exemplo:
“Quero criar um sistema que automatiza o agendamento de consultas veterinárias para clínicas pequenas, com interface amigável para donos de pets.”
2. Público-alvo
Para quem você está criando isso?
Exemplo:
“Veterinários autônomos e clínicas de até 5 funcionários, com pouco conhecimento técnico.”
3. Funcionalidades desejadas (mínimo viável)
O que realmente precisa funcionar na primeira versão?
Use listas como:
- Cadastro e login de usuário
- Cadastro de horários disponíveis
- Agendamento por parte do cliente
- Notificação por e-mail
- Painel para o veterinário gerenciar horários
Se puder, priorize por importância, com etiquetas como “essencial”, “importante” e “opcional”.
4. Layouts de referência ou wireframes
Como você quer que pareça?
- Sites ou apps que gosta
- Cores preferidas
- Wireframes (desenhos simples em papel ou ferramentas como Figma, Canva)
💡 Dica: não precisa contratar um designer para isso. Esboços simples já ajudam muito.
5. Tecnologias preferidas (se houver)
Se você tiver alguma exigência técnica (por exemplo: usar WordPress, integrar com Google Calendar, usar Firebase), diga aqui.
Se não souber, diga que está aberto a sugestões.
6. Orçamento disponível (mesmo que estimado)
Seja honesto com o valor que pode investir. Isso evita propostas fora da realidade e ajuda os profissionais a pensarem soluções compatíveis com seu budget.
“Tenho até R$7.000 para a primeira fase.”
“Posso pagar até R$2.000/mês em um modelo contínuo.”
7. Prazo ou cronograma desejado
Inclua datas reais, não genéricas.
“Gostaria de validar com usuários até julho.”
“A primeira versão precisa estar no ar em 8 semanas.”
Modelo prático de briefing para copiar e usar
Nome do projeto: App de Agendamento para Clínicas Veterinárias Objetivo: Criar uma plataforma onde donos de pets possam agendar horários diretamente com clínicas locais, facilitando o controle de agenda para veterinários autônomos. Público: Clínicas pequenas (até 5 pessoas), geralmente com baixo conhecimento técnico. Clientes são donos de pets com smartphone. Funcionalidades essenciais: - Cadastro de clínicas - Cadastro de clientes - Painel de horários (clínica e cliente) - Agendamento com confirmação - Notificações por e-mail Funcionalidades desejadas (futuro): - Pagamento online - Avaliação da consulta - Histórico de agendamentos Design: Quero algo moderno, simples. Referência visual: ZenPet.com Orçamento: R$4.500 para a primeira versão. Posso investir até R$1.000/mês em melhorias contínuas. Prazo: Primeira versão até o final de junho.
Dica de ouro: comece pequeno, mas com clareza
Você não precisa prever tudo, mas precisa saber onde está pisando.
Um bom briefing:
- Economiza tempo de explicação.
- Atrai os profissionais certos.
- Evita orçamentos surreais e escopos mal feitos.
No próximo capítulo, vamos responder uma dúvida que todo mundo tem (mas poucos admitem):
“Afinal, quanto custa um bom desenvolvedor?”
Entenda as faixas de preço por tipo de profissional, modalidade de trabalho e localização.
Capítulo 3: Quanto custa um bom desenvolvedor? Entenda as faixas reais de mercado
Se você já pediu orçamentos para um projeto digital, deve ter se deparado com algo assim:
- Profissional A cobra R$ 1.200 pelo site completo.
- Profissional B pede R$ 15.000 pela mesma ideia.
- Um terceiro propõe parceria em troca de “percentual do negócio”.
E aí surge a dúvida:
“Qual é o preço certo para contratar um desenvolvedor?”
A resposta curta é: depende.
Mas a resposta estratégica é: depende do tipo de profissional, da forma de contratação, da complexidade do projeto e da sua expectativa de entrega.
Neste capítulo, vamos te mostrar:
- As faixas médias de valor para diferentes perfis técnicos;
- Como a modalidade de trabalho afeta o custo;
- O que considerar além do preço na hora de escolher.
1. Faixas de valor por tipo de profissional (freelancer ou contrato sob demanda)
Profissional | Nível Júnior | Nível Pleno | Nível Sênior |
---|---|---|---|
Frontend Dev | R$ 1.500–3.500/mês | R$ 3.500–6.000/mês | R$ 6.000–10.000/mês |
Backend Dev | R$ 2.000–4.500/mês | R$ 4.500–7.000/mês | R$ 7.000–12.000/mês |
Fullstack Dev | R$ 2.500–5.000/mês | R$ 5.000–8.000/mês | R$ 8.000–13.000/mês |
Designer UX/UI | R$ 1.800–4.000/mês | R$ 4.000–6.000/mês | R$ 6.000–10.000/mês |
QA (Manual) | R$ 1.500–3.000/mês | R$ 3.000–5.000/mês | R$ 5.000–8.000/mês |
QA (Automatizado) | R$ 2.500–4.500/mês | R$ 4.500–7.000/mês | R$ 7.000–11.000/mês |
🔎 Esses valores são estimativas para freelancers ou contratos sob demanda com dedicação parcial (2h–6h/dia).
Para full-time, considere valores entre 20% e 50% maiores.
2. O que influencia no valor cobrado?
🧠 Experiência e senioridade
- Júnior: mais barato, mas pode demorar mais e precisar de orientação.
- Pleno: equilíbrio entre custo e performance.
- Sênior: ideal para liderar decisões técnicas ou projetos críticos.
⏳ Carga horária e dedicação
- Um dev que trabalha 2h/dia para você custa bem menos que um dedicado 8h/dia.
- A Stokei, por exemplo, permite contratar profissionais sob medida — o que reduz o custo sem perder qualidade.
🔧 Tipo de projeto
- Sites institucionais simples são baratos.
- Sistemas com login, banco de dados, painel de controle, pagamentos e notificações são mais complexos e exigem mais horas e especialização.
🌍 Localização
- Devs do Sudeste e Sul tendem a cobrar mais do que regiões com menor custo de vida.
- Profissionais internacionais podem ser mais baratos ou mais caros, dependendo do país e da moeda (ex: devs da Índia, Leste Europeu ou América Latina são procurados por custo-benefício).
3. Modalidades de contratação e como isso muda o jogo
Freelancers por projeto
- ✅ Boa opção para demandas pontuais e curtas
- ⚠️ Pouco controle, risco de abandono
- 💰 Preço fechado ou por hora
Time fixo CLT ou PJ
- ✅ Controle total e cultura forte
- ⚠️ Alto custo com encargos e recrutamento
- 💰 Alto investimento mensal fixo
Plataformas sob demanda (ex: Stokei)
- ✅ Profissionais alocados com curadoria e gestão
- ✅ Custos mensais fixos com escalabilidade
- ✅ Substituição rápida sem perder o projeto
- 💰 Excelente equilíbrio entre controle e custo
4. Não olhe só para o valor — olhe para o custo total de projeto
Muita gente escolhe o profissional “mais barato” e depois paga:
- Pelo retrabalho.
- Pelo tempo perdido.
- Pelo projeto refeito do zero.
⚠️ O mais barato pode sair 3x mais caro.
Sempre analise:
- Qualidade do portfólio
- Clareza na comunicação
- Comprometimento com prazos
- Feedbacks de outros clientes
- Estrutura de entrega e suporte
Conclusão: Você não precisa contratar o mais caro — só precisa contratar certo
Agora que você sabe quanto custa cada tipo de profissional, você pode:
- Definir um orçamento mais realista
- Escolher melhor entre as opções de contratação
- Negociar com segurança e critério
No próximo capítulo, vamos te mostrar onde encontrar os melhores profissionais — e onde você deve evitar procurar para não cair em armadilhas.
Capítulo 4: Onde encontrar bons desenvolvedores (e o que evitar ao buscar profissionais de TI)
Agora que você já sabe quem precisa contratar e quanto custa, vem a próxima grande dúvida:
“Onde eu encontro desenvolvedores confiáveis para meu projeto?”
Spoiler: o problema não é falta de profissionais. É excesso de profissionais mal avaliados, canais genéricos e decisões feitas no escuro.
Neste capítulo, você vai entender:
- Onde buscar bons profissionais, dependendo do seu perfil e orçamento;
- Quais canais são confiáveis (e quais evitam mais dor de cabeça do que resolvem);
- Como montar uma abordagem que atrai talentos certos — mesmo se você não for técnico.
1. Plataformas de freelancers — acessíveis, mas arriscadas
Sites como 99Freelas, Workana, Fiverr, Freelancer.com são conhecidos e fáceis de usar. Você cria um projeto, recebe propostas e escolhe quem parece melhor.
Vantagens:
- Grande volume de profissionais disponíveis
- Baixo custo inicial
- Contratação rápida (em teoria)
Desvantagens:
- Qualidade extremamente variável
- Muitos perfis “inflados” com portfólios que não refletem o real
- Risco alto de abandono no meio do projeto
- Falta de continuidade: você contrata por tarefa, não por resultado
- Recrutamento e avaliação por sua conta
🛑 Quando usar com cuidado:
- Projetos simples e muito bem definidos (ex: landing page estática, ajustes em site WordPress)
- Quando você tem experiência técnica para avaliar
2. Plataformas com curadoria (modelos sob demanda por assinatura)
Ex: Stokei, Revelo, Toptal (internacional), Gupy Freelancers
Essas plataformas fazem a ponte entre você e profissionais validados, com curadoria e gestão.
Vantagens:
- Talentos já avaliados tecnicamente
- Processo de alocação rápido
- Substituição garantida sem impacto no projeto
- Menor risco de frustração
- Modelo de assinatura previsível (você sabe quanto paga todo mês)
Desvantagens:
- Custo maior que freelancers avulsos (mas com retorno em continuidade)
- Menor liberdade de contratação direta (especialmente se você quer internalizar depois)
✅ Quando vale ouro:
- Você não quer lidar com recrutamento, entrevista e onboarding
- Quer um time técnico operando com estabilidade e previsibilidade
- Precisa começar rápido e não pode correr riscos
3. Recrutamento tradicional (CLT ou PJ direto)
Você pode também contratar por conta própria, via:
- Indicação
- Portais de vaga (ex: Remotar, Trampos, GeekHunter)
Vantagens:
- Você tem total controle do processo
- Pode montar uma equipe com mais vínculo
Desvantagens:
- Processo seletivo lento e trabalhoso
- Alta competição por talentos (vagas técnicas levam em média 45 dias para preencher)
- Custos fixos altos com folha, encargos ou PJ recorrente
- Risco de demissão e reposição inesperada
👔 Quando faz sentido:
- Sua empresa já tem estrutura de RH ou tech lead interno
- O projeto é crítico e de longo prazo
- Você pode investir tempo e dinheiro no processo de contratação
4. Agências de desenvolvimento (ou squads prontos)
Aqui, você contrata uma empresa que já tem o time e entrega o projeto com tudo incluso.
Vantagens:
- Você terceiriza tudo, inclusive a gestão
- Ideal para quem quer “algo pronto”, sem lidar com equipe
Desvantagens:
- Baixa transparência sobre quem realmente faz o trabalho
- Margens altas e escopo muitas vezes engessado
- Menor controle sobre qualidade contínua
- Recontratar ou dar manutenção depois pode ser caro ou inviável
⚙️ Use com cautela:
- Para projetos com início, meio e fim definidos
- Quando você quer um produto e não um time contínuo
Resumo prático: onde buscar, dependendo da sua necessidade
Precisa de... | Melhor opção |
---|---|
Projeto simples e rápido | Freelancers (com briefing claro e acompanhamento de perto) |
Time dedicado e sob demanda | Plataformas com curadoria (ex: Stokei) |
Contratação interna para o longo prazo | Recrutamento direto via LinkedIn, portais, redes |
Produto fechado com escopo claro | Agências de software ou squads prontos |
Erro comum: tentar economizar na escolha do canal e gastar com retrabalho
Muitos negócios escolhem o canal errado por tentar economizar — e depois gastam o dobro em correções, atrasos e recomeços.
Exemplo realista:
- Um site “barato” feito por R$ 1.000 mal executado pode exigir mais R$ 4.000 em refações.
- Já uma assinatura com profissional validado por R$ 2.500/mês pode resolver o problema em 15 dias com qualidade e suporte.
No próximo capítulo, vamos aprofundar como avaliar um profissional mesmo sem saber programar — com dicas de testes, entrevistas e análise de portfólio.
Capítulo 5: Como avaliar um desenvolvedor mesmo sem saber programar
Você já definiu o que quer construir, quanto pode investir e onde vai buscar profissionais.
Agora chega o momento mais delicado:
“Como eu sei se esse profissional é realmente bom?”
E aqui muita gente trava — especialmente quem não tem background técnico.
Mas a boa notícia é: você não precisa saber codar para avaliar bem.
Você só precisa saber o que observar, o que perguntar e o que testar.
Neste capítulo, você vai aprender:
- Como usar o portfólio a seu favor;
- Como conduzir uma entrevista simples e eficaz;
- Como pedir um teste técnico justo;
- O que deve acender um “alerta vermelho”.
1. O portfólio é seu melhor amigo — se você souber o que olhar
Pedir portfólio é comum. Mas pouca gente sabe analisar com critério.
Aqui está o que você deve buscar (mesmo sem entender código):
✅ Variedade de projetos
Se o dev só tem 1 projeto no portfólio, ou sempre faz o mesmo tipo de sistema, talvez não tenha versatilidade.
✅ Clareza na explicação
Bons profissionais sabem descrever o que fizeram: “Fui responsável pelo frontend usando React + Tailwind, integrando com uma API REST.”
Evite devs que dizem apenas: “fiz um sistema aí.”
✅ Participação real no projeto
Pergunte: “Você fez o quê exatamente nesse sistema?”
Se ele só montou a landing e outra pessoa fez o backend, isso muda o jogo.
✅ Links ao vivo ou vídeos
Peça para ver o projeto funcionando. Ver em ação vale mais que prints.
✅ Feedbacks ou cases curtos
Se ele puder mostrar comentários de clientes, avaliações ou contar como resolveu um desafio técnico, melhor ainda.
2. A entrevista que funciona mesmo sem jargão técnico
Você pode fazer uma entrevista leve e objetiva, com perguntas como:
- “Me conta como foi seu projeto mais recente e qual foi seu papel nele?”
- “Qual foi o maior desafio que você enfrentou nesse projeto?”
- “Como você organiza seu dia de trabalho remoto?”
- “Se acontecer um problema no código, como você costuma resolver?”
- “Você costuma trabalhar com versionamento? Já usou Git?”
🧠 Você não precisa entender as respostas em profundidade — o que importa é a clareza, segurança e consistência com o portfólio.
🚩 Red flags na entrevista:
- Respostas vagas ou cheias de enrolação (“isso aí eu domino”, mas sem explicar como)
- Falta de organização básica (“ah, eu faço de qualquer jeito”)
- Zero exemplos reais
- Arrogância ou má vontade ao responder
3. Como pedir um teste técnico justo (e o que analisar)
Você pode aplicar um pequeno desafio, mesmo que não saiba avaliar o código.
Dicas para um bom teste:
- Use algo relacionado ao seu projeto (ex: “criar um formulário com validação e enviar os dados”).
- Estabeleça um tempo limitado (máximo 2h).
- Diga que o objetivo não é perfeição, mas sim ver como a pessoa se organiza.
O que você pode analisar (sem saber programar):
- O resultado funciona? (clique, navegue, experimente)
- O código está bem organizado? (peça para alguém técnico de confiança ver)
- O dev mandou junto instruções claras de como rodar/testar?
- O tempo de resposta foi compatível com o proposto?
Você também pode usar plataformas que ajudam nisso, como:
- DevSkiller
- Codility
- HackerRank (para testes automatizados)
- Ou pedir suporte à plataforma que você contratou (ex: na Stokei, há curadoria antes da alocação)
4. Avaliação comportamental: tão importante quanto técnica
Contratar alguém tecnicamente bom, mas difícil de lidar, é receita para frustração.
Aqui estão pontos importantes de avaliar no contato inicial:
Comportamento | O que observar |
---|---|
Comunicação | Responde de forma clara e educada? Explica bem o que faz? |
Pontualidade | Chega nos horários combinados? Cumpre os prazos de envio? |
Comprometimento | Demonstra interesse real ou parece só “cumprir tabela”? |
Organização | Tem um portfólio bem apresentado? Faz perguntas inteligentes? |
Transparência | Assume o que sabe e o que não sabe? Ou tenta enrolar? |
5. Confiança vem do processo, não do feeling
Você não precisa “sentir no coração” que o dev é bom.
Você precisa construir um processo que te ajude a:
- Ver histórico (portfólio)
- Testar na prática (desafio leve)
- Conversar com clareza (entrevista)
- Sentir segurança (postura + resultado)
No próximo capítulo, vamos falar de algo essencial para garantir entregas reais:
Como montar escopo, contratos e alinhar entregáveis — mesmo sem uma equipe jurídica.
Capítulo 6: Escopo, contrato e entregáveis — como evitar surpresas e atrasos
Se você já passou por algum projeto onde “não era isso que eu pedi” virou um problema, você sabe:
Um escopo mal definido é a porta de entrada para atrasos, retrabalho, discussões e prejuízo.
Neste capítulo, você vai aprender:
- Como definir um escopo claro (mesmo sem linguagem técnica);
- Quais pontos incluir em um contrato simples e funcional;
- Como definir entregas que não abrem margem para mal-entendidos.
1. O que é escopo? E por que ele é mais importante que o preço
O escopo define exatamente:
- O que será feito;
- Como será feito;
- Em quanto tempo;
- Com quais recursos.
Sem escopo, você não tem como cobrar qualidade, prazo ou custo.
Com escopo, você tem como medir e avaliar tudo o que foi prometido.
📌 Dica: um bom escopo protege você e o profissional. Ele cria clareza e alinha expectativas.
2. Elementos essenciais de um escopo simples e poderoso
✅ Lista de funcionalidades
Liste tudo o que o sistema precisa ter, dividido por prioridade:
Funcionalidades Essenciais: - Tela de login e cadastro - Agendamento de horários - Painel do usuário (listar, editar, excluir horários) Funcionalidades Desejáveis: - Notificação por e-mail - Painel administrativo com filtros Funcionalidades Futuras: - Integração com WhatsApp - Sistema de pagamento online
✅ Definição de tecnologia (se necessário)
Se houver exigência específica, registre:
“O sistema deve rodar em WordPress + WooCommerce.”
“Aplicativo nativo em React Native.”
“Backend em Node.js com banco MongoDB.”
✅ Layouts ou wireframes (mesmo rascunhados)
Pode ser feito em:
- Papel
- Canva
- Figma
- PowerPoint
Ajuda o dev a entender o que você visualiza, evitando reinterpretações.
✅ Datas estimadas por entrega
Não adianta dizer “prazo: 30 dias”.
Divida por entregas parciais:
Semana 1: login, cadastro e estrutura inicial Semana 2: painel de agendamento funcional Semana 3: integrações e ajustes finais Semana 4: testes, QA e deploy
✅ Forma de comunicação
Alinhe onde e como será o contato: Slack? WhatsApp? Email? Trello?
3. O contrato — simples, direto e protetor
Você não precisa de um contrato de 10 páginas. Mas precisa registrar:
✅ Partes envolvidas
Nome, CPF/CNPJ e e-mail de ambas as partes.
✅ Escopo do projeto
Copie o escopo que você definiu. Isso dá base jurídica para cobrar ou encerrar.
✅ Forma de pagamento
- Valor total ou mensal
- Sinal + entrega + conclusão
- Ou modelo de assinatura sob demanda (como na Stokei)
✅ Prazo estimado
Inclua a data de início e término.
✅ Cláusula de encerramento
Algo como:
“Ambas as partes podem encerrar o contrato com aviso prévio de 7 dias, mediante pagamento proporcional ao que foi entregue.”
✅ Assinatura digital
Use plataformas como:
- Docusign
- Clicksign
- PandaDoc
4. Entregáveis — como definir para não ter discussões
Evite termos vagos como:
“Site institucional moderno.”
“Sistema robusto.”
“Design profissional.”
Prefira:
“Landing page com 4 seções: herói, sobre, depoimentos, CTA. Responsivo para mobile.”
“Dashboard com filtros por cliente, status e data. Exportável em PDF.”
Quanto mais visual e específico, menor o risco de interpretações erradas.
5. Como garantir que o projeto anda e não fica parado
Implemente pontos de controle semanais:
- Atualizações a cada X dias
- Demonstração de progresso parcial (print, vídeo, link)
- Checklist de tarefas
- Testes incrementais
Você não precisa ser técnico para cobrar evolução. Precisa ser claro com as entregas.
Resumo prático: estrutura de escopo e contrato
Elemento | O que incluir |
---|---|
Funcionalidades | Lista dividida por prioridade |
Tecnologias | O que for obrigatório ou sugerido |
Layouts | Esboços, wireframes ou referências |
Prazo | Cronograma realista por etapas |
Pagamento | Valor e forma acordada |
Entregáveis | Descrições específicas por item |
Comunicação | Canal e frequência definidos |
No próximo capítulo, vamos comparar os principais modelos de contratação técnica (freelancer, fixo, squad, assinatura) e mostrar qual faz mais sentido para cada fase do seu negócio.
Capítulo 7: Freelancer, fixo, squad ou assinatura? Qual o melhor modelo de contratação para sua empresa
Você já entendeu como montar o briefing, avaliar profissionais e organizar entregas. Agora falta uma decisão crucial:
Como você vai contratar?
Não existe um modelo “perfeito”. Mas existe o modelo mais inteligente para o seu momento atual.
Neste capítulo, vamos comparar:
- Freelancer
- Contratação direta (CLT ou PJ)
- Squads terceirizados
- Modelos por assinatura (como a Stokei)
E mostrar qual deles é ideal dependendo do seu projeto, estrutura e orçamento.
1. Freelancer — agilidade e custo baixo, com riscos altos
Descrição:
Você contrata um profissional avulso, geralmente por projeto ou tarefa.
✅ Vantagens:
- Contratação rápida
- Custo inicial mais baixo
- Bom para ajustes pontuais ou projetos pequenos
⚠️ Desvantagens:
- Alta rotatividade
- Pouco comprometimento com longo prazo
- Risco de abandono do projeto
- Difícil continuidade e manutenção
Ideal para:
- Sites institucionais simples
- Correções pontuais
- MVPs de curto prazo, com escopo bem fechado
2. Contratação direta (CLT ou PJ) — controle total, custo alto
Descrição:
Você traz o profissional para dentro da empresa, com vínculo fixo ou terceirizado (PJ).
✅ Vantagens:
- Cultura integrada
- Dedicação exclusiva
- Maior controle da produtividade
⚠️ Desvantagens:
- Recrutamento demorado
- Custo fixo elevado (salário, encargos, benefícios)
- Risco de turnover e ociosidade
- Gestão de RH necessária
Ideal para:
- Empresas já estruturadas
- Times de produto com roadmap contínuo
- Projetos core do negócio
3. Squads ou agências de software — produto pronto, pouca flexibilidade
Descrição:
Você contrata um time completo (devs, designers, PMs) para desenvolver um produto fechado.
✅ Vantagens:
- Time já formado
- Entrega com cronograma e escopo
- Gestão delegada
⚠️ Desvantagens:
- Preço alto
- Pouca flexibilidade para mudanças
- Difícil escalar com liberdade
- Dependência da agência para manutenção
Ideal para:
- Projetos com escopo claro, início e fim
- Produtos onde você não quer gerenciar equipe
- Empresas sem nenhuma estrutura técnica
4. Modelo por assinatura com curadoria (Stokei) — flexibilidade + continuidade
Descrição:
Você contrata profissionais validados por meio de uma plataforma que faz curadoria, aloca, substitui e acompanha continuamente — com cobrança mensal previsível.
✅ Vantagens:
- Custo fixo por mês
- Substituição garantida sem impacto no projeto
- Gestão da alocação feita pela plataforma
- Escalável sob demanda (2h, 4h, 6h, 8h/dia)
- Zero burocracia com contratação direta
⚠️ Desvantagens:
- Menor controle se quiser internalizar o profissional
- Ainda requer sua liderança no projeto (ou da plataforma)
Ideal para:
- Startups em crescimento
- E-commerces que precisam manter evolução contínua
- PMEs que não têm tempo (ou know-how) para contratar devs
Comparativo rápido entre os modelos
Critério | Freelancer | Fixo (CLT/PJ) | Squad/Agência | Assinatura (Stokei) |
---|---|---|---|---|
Velocidade de início | ✅ Alta | ⚠️ Média | ⚠️ Média | ✅ Alta |
Previsibilidade de custo | ❌ Baixa | ⚠️ Variável | ⚠️ Média | ✅ Alta |
Risco de substituição | ❌ Alto | ⚠️ Médio | ✅ Baixo | ✅ Baixo |
Curadoria técnica | ❌ Você faz | ⚠️ Você faz | ✅ Feita pela empresa | ✅ Feita pela plataforma |
Flexibilidade de escala | ⚠️ Baixa | ❌ Engessado | ⚠️ Limitado | ✅ Alta |
Ideal para projetos curtos | ✅ | ❌ | ✅ | ⚠️ |
Ideal para longo prazo | ❌ | ✅ | ❌ | ✅ |
Resumo estratégico: escolha o modelo que te leva mais longe, com menos risco
O melhor modelo não é o mais barato ou o mais completo — é o que equilibra controle, qualidade, agilidade e custo para o seu momento de negócio.
Se você:
- Precisa escalar rápido,
- Quer previsibilidade de orçamento,
- Não quer lidar com recrutamento e substituição,
- E quer resultados consistentes em tecnologia...
👉 O modelo de assinatura com gestão integrada (como o da Stokei) é o melhor custo-benefício e o mais sustentável a médio prazo.
No próximo capítulo, vamos falar sobre como gerenciar um time de tecnologia remoto, mantendo entregas em dia e qualidade constante — mesmo sem ser técnico ou gestor experiente.
Capítulo 8: Como gerenciar times de tecnologia remotos — mesmo sem ser técnico
Você contratou o profissional certo, definiu escopo, alinhou entregas e prazos.
Agora começa uma nova etapa:
Como garantir que o projeto não desande — mesmo trabalhando à distância?
Se você não tem background técnico, pode achar que não consegue liderar um projeto de tecnologia. Mas a verdade é: com os processos certos, você pode (e deve) ter o controle.
Neste capítulo, vamos mostrar como:
- Organizar o trabalho do time técnico;
- Acompanhar progresso sem microgerenciar;
- Manter entregas no prazo (e com qualidade);
- Usar ferramentas simples para não se perder.
1. Não tente ser técnico. Foque na clareza, organização e comunicação
Você não precisa revisar código ou entender banco de dados.
O seu papel é garantir que:
- Todo mundo sabe o que precisa ser feito;
- O prazo e a qualidade estão sendo respeitados;
- O profissional tem um ambiente de trabalho claro e produtivo.
📌 E o segredo para isso está nos 3 pilares: objetivo claro, processos simples e boa comunicação.
2. Use uma ferramenta de tarefas (não gerencie por WhatsApp)
O WhatsApp é ótimo para avisos rápidos. Mas não deve ser o único canal de gestão.
Use uma ferramenta como:
- Trello (super visual e fácil de usar)
- Notion (mistura docs + tarefas)
- ClickUp (para times maiores)
- Jira (mais técnico, mas muito poderoso)
O ideal é criar colunas como:
📋 A Fazer | 🔧 Em Andamento | ✅ Pronto para Revisar | 🟢 Concluído
E dentro de cada tarefa, inclua:
- O que precisa ser feito
- Links e arquivos relevantes
- Data esperada de entrega
- Quem está responsável
3. Faça reuniões rápidas de acompanhamento (só o essencial)
Não precisa de reuniões longas.
Use um modelo leve, como daily/weekly de 15 a 30 minutos, com perguntas simples:
- No que você trabalhou desde a última reunião?
- O que vai fazer até a próxima?
- Tem alguma dificuldade ou bloqueio?
Se estiver sozinho gerenciando, isso pode ser feito por texto também. O importante é acompanhar a evolução com frequência.
4. Cobre entregas, não presença
Muitas empresas erram ao focar em “quantas horas o dev trabalhou”.
O foco deve ser:
- O que foi entregue?
- Está dentro do prazo?
- Está com a qualidade esperada?
Ao alinhar metas por entregas claras, você cria um ambiente mais produtivo e justo — tanto para você quanto para o profissional.
5. Use marcos de validação para evitar surpresas
Nada pior do que chegar ao final do prazo e perceber que o sistema não está nem perto do que foi pedido.
Evite isso validando marcos como:
- Final da primeira semana: layout de login e painel criado
- Segunda semana: funções de cadastro e agenda funcionando
- Terceira semana: testes e melhorias aplicadas
📌 Sempre peça para ver funcionando, mesmo que esteja “incompleto”. O progresso deve ser visível.
6. Mantenha um repositório de decisões e arquivos
Use um Google Drive, Notion ou pasta compartilhada para armazenar:
- Documentação do projeto
- Briefing e escopo
- Atualizações de versões
- Referências de design
- Contrato e pagamentos
Evite depender apenas do histórico do WhatsApp ou e-mail.
7. Tenha um plano B desde o início
Mesmo com tudo certo, pode acontecer:
- O dev ter um problema pessoal
- O projeto mudar de escopo
- A necessidade de escalar ou substituir
Por isso, o ideal é contratar por plataformas que oferecem cobertura e substituição imediata, como a Stokei. Isso te dá segurança operacional para seguir sem travar o projeto.
Resumo: seu papel como gestor de um time técnico remoto
Você não precisa ser técnico. Mas precisa ser:
Papel | Como exercer |
---|---|
Facilitador de contexto | Fornece visão clara e briefing bom |
Gestor de progresso | Acompanha tarefas e valida entregas |
Comunicador ativo | Estabelece canal, rotina e escopo |
Protetor da produtividade | Evita reuniões inúteis, falta de foco |
Tomador de decisão | Aprova, direciona e prioriza |
No próximo (e último) capítulo, vamos concluir com uma visão estratégica:
Por que contratar certo desde o início pode ser a maior vantagem competitiva da sua empresa digital — e como usar isso para crescer com segurança.
Capítulo 9: Contratar certo é mais que economia — é estratégia de crescimento
Você chegou até aqui porque entende que contratar um profissional de tecnologia não é só preencher uma vaga.
É sobre construir algo real, com eficiência, clareza e propósito.
E se tem uma verdade que todo negócio digital precisa entender é esta:
A forma como você contrata define o ritmo, a qualidade e a escalabilidade do seu produto.
Não importa se você está construindo um MVP, mantendo um e-commerce ou liderando uma startup:
Se o time técnico não funciona, o negócio trava.
Você agora tem clareza sobre o que antes parecia um labirinto
Ao longo desse guia, você aprendeu:
✅ Que tipo de profissional contratar — e por quê
✅ Como montar um briefing claro, mesmo sem saber programar
✅ Quanto investir e como evitar surpresas de orçamento
✅ Onde buscar talentos com segurança
✅ Como avaliar profissionais com critério (sem saber código)
✅ Como estruturar escopo, contrato e entregas de forma objetiva
✅ Qual modelo de contratação é mais estratégico para cada fase
✅ Como gerenciar times técnicos mesmo sem ser técnico
Essa é a base que separa quem executa com confiança de quem vive apagando incêndios.
Contratar certo não é só sobre hoje. É sobre o que vem depois.
Muitos projetos falham não porque a ideia era ruim, mas porque:
- O profissional não entregava com qualidade
- O escopo estava mal definido
- O time não era bem gerido
- A contratação foi feita no impulso
Você agora está preparado para não cometer esses erros.
E mais: está pronto para construir com controle, segurança e velocidade.
Quer seguir sozinho? Você tem o caminho.
Quer ajuda? A Stokei pode caminhar com você.**
Este conteúdo foi feito para te empoderar.
Mas se você quiser transformar esse conhecimento em ação com suporte completo, a Stokei está aqui para isso.
Nós oferecemos:
- Profissionais validados (devs, designers, QAs)
- Alocação sob medida (2h, 4h, 6h ou 8h por dia)
- Substituição sem impacto se necessário
- Gestão e acompanhamento ao longo do projeto
- Tudo em um modelo de assinatura mensal com custo fixo
📌 A contratação por assinatura com curadoria e gestão ativa não é só o futuro — é a forma mais inteligente de contratar tecnologia agora.
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